Solução Social

MULHERES RURAIS: AUTO-ORGANIZAÇÃO, FORMAÇÃO E ARTICULAÇÃO

Localização

Rua Ministro Costa e Silva, 36. - Pinheiros - São Paulo/SP - Pinheiros / SP

Áreas de Atuação

Educação

Resumo

A auto-organização das mulheres é o dispositivo desta tecnologia social. Trata-se de um instrumento metodológico orientado para a formação das mulheres como parte de um sujeito sócio/político/econômico, construindo, coletivamente, a ampliação de seu acesso às políticas públicas e sua autonomia.

Público Alvo

Agricultores Agricultores Familiares Artesãos Assentados rurais Mulheres População Ribeirinha Produtores rurais - Pequenos

Local da Implementação da Solução

São Paulo/SP

Abrangência

Local

Parceiros

Delegacias Federais de Desenvolvimento Agrário (DFDA) Auxiliando nas mobilizações das atividades, nas discussões e na indicação de mulheres e grupos produtivos, e outros parceiros.

Quais os principais resultados observados (até agora)?

A implementação da TS contribuiu para pôr fim à invisibilidade das mulheres como trabalhadoras e agricultoras, ao mesmo tempo em que deu visibilidade ao problema concreto que havia na comunidade de não acesso das mulheres às políticas públicas; Foram realizadas 23 atividades no TC Sul do Amapá: 16 reuniões de articulação nas comunidades (beneficiando 84 mulheres) sobre a ampliação da participação das mulheres no TC, organização produtiva e comercialização, acesso ao crédito e assistência técnica; 07 atividades de formação sobre Políticas Territoriais, Cooperativismo, desigualdade nas relações de gênero, politicas públicas e Pronaf Mulher, reunindo 253 mulheres. Com as reuniões de articulação nas comunidades as mulheres buscaram consolidar sua organização no território. Criaram, então, o Comitê das Mulheres do TC Sul do Amapá, com os objetivos de: debater as políticas públicas direcionadas às mulheres rurais, acompanhar as discussões dentro do TC e criar estratégias para fortalecer sua participação no Colegiado Territorial, para acessar recursos e projetos. Essa organização reúne-se a cada 15 dias e conta com 50 mulheres, sendo 16 da coordenação, que realizam reuniões mensais e participam de eventos promovidos pelo TC. As mulheres conseguiram 03 assentos dentro do colegiado para discutir infraestrutura e produção entre os segmentos. Após uma oficina realizada em 2009 pela SOF, as integrantes da Associação das Mulheres Agroextrativistas do Assentamento do Maracá (AMAAM) buscaram em seu município informações sobre os programas de comercialização do Governo Federal. Conversaram na CONAB e, no 1º semestre de 2010, começaram a entregar biscoitos de castanha para o Programa de Aquisição de Alimentos. A partir de informações acerca do funcionamento do Programa Nacional da Alimentação Escolar, a AMAAM conversou com o Secretário de Educação do município de Mazagão e passaram a fornecer biscoitos para as escolas. Mulheres do Assentamento Maracá que fazem parte da AMAAM criaram a Cooperativa Doçuras Cooperar. O grupo, com 27 mulheres, trabalha com produtos derivados da Castanha do Brasil, sendo o biscoito o principal produto. Existe uma preocupação com a qualidade do produto, desde a garantia de sua origem orgânica até o cuidado com a higiene no momento do beneficiamento da castanha. As mulheres da Cooperativa Doçuras Cooperar passaram a capacitar as mulheres da Reserva Extrativista, do município do Laranjal do Jari, que já estão entregando biscoitos para a merenda escolar.

Status atual da solução

Em aplicação

Como ocorre/ocorreu a divulgação da Solução?

Informações sobre a solução

Pergunta: Sim Não
A Solução aborda o uso sustentável de recursos, as áreas naturais e o conhecimento tradicional? -
Formou agentes disseminadores do projeto? -